Reunimos espécies que se dão superbem em áreas internas e que são capazes de mudar o astral de qualquer ambiente. Algumas aguentam até ar condicionado!
1. Cróton
Esta espécie chama a atenção por suas folhas coloridas e grandes. Brilhantes e um pouco retorcidas, elas surgem em tamanhos variados e podem mesclar tons de vermelho, roxo, rosa, branco, amarelo, verde ou laranja, formando lindas combinações. A folhagem exuberante somente será mantida se a planta receber bastante sol direto. Por isso, posicione o vaso próximo a uma janela. Dicas importantes: ela não se adapta a locais com ar condicionado; ao manipular a planta, utilize luvas, pois sua seiva pode provocar irritações na pele.
2. Orquídea
Quem nunca comprou ou ganhou de presente um vaso desta planta? Campeã no uso interno, ela pede poucos cuidados. Uma das espécies mais comuns é a falenópsis, cujas flores arredondadas variam entre o branco, o rosa, o amarelo e a púrpura. Por ser bastante delicada, é melhor escorar sua haste com um tutor. E vale a pena substituir os vasos de plástico pelos de barro, pois são porosos e drenam melhor a água. Deve ser cultivada à meia-sombra, recebendo iluminação indireta. Preste atenção na coloração da folhagem: se estiver escura, mude a orquídea de local
3. Palmeira-leque
Por apresentar um crescimento lento, é ótima para o cultivo em vasos. Mas é preciso colocá-la em ambientes amplos e bem iluminados. Suas folhas grandes, plissadas e com margem dentada, em um lindo tom de verde brilhante, chamam a atenção de quem passa. Para mantê-la saudável, remova as folhas velhas e secas e adube a espécie durante o verão. O reenvase a cada dois anos também faz parte dos cuidados necessários. Proteja-a de ventos fortes e do aparelho de ar-condicionado.
4. Samambaia
De coloração verde-clara, apresenta folhas longas e pendentes, que costumam formar touceiras volumosas, demonstrando sua bela textura. Para tirar proveito dessas características, plante-a em vasos suspensos ou em um local alto. A iluminação ideal para cultivá-la é a meia-sombra, mas ela também gosta de receber iluminação difusa. O vento é um dos seus maiores inimigos, pois acaba queimando as folhas mais jovens.
5. Suculentas
São plantas que apresentam raiz, talo ou folhas engrossadas, característica que permite o armazenamento de água durante períodos prolongados. Bastante fáceis de cuidar, elas costumam “avisar” do que precisam, basta prestar atenção aos detalhes. Se as folhas começarem a murchar, aumente gradativamente a quantidade de água; se as folhas da base começarem a apodrecer, diminua. Se ela ficar fina e perder muitas folhas, não está recebendo a quantidade necessária de luz. O ideal é proporcionar pelo menos quatro horas diárias de sol para que elas sobrevivam com saúde.
6. Iuca
Com aspecto escultural, apresenta folhas longas, rígidas, pontiagudas e com bordas serrilhadas. Como em algumas palmeiras, as folhas mortas podem demorar a cair, formando uma saia sob a copa. Se envasada ainda jovem, adapta-se bem ao ambiente interno. Cuide somente para posicioná-la em um local com bastante claridade e ventilação. Depois de bem estabelecida, torna-se extremamente resistente. É importante evitar o excesso de água, pois provoca o apodrecimento das raízes.
7. Árvore-da-felicidade
Acredita-se que a presença dela na casa traz harmonia e sorte, mas para isso é preciso ganhar um exemplar de presente. Há quem acredite também que as boas energias são garantidas somente quando plantadas no mesmo vaso as duas variedades: a macho e a fêmea. Apresenta folhas pequenas, delicadas e de cor verde-escura. Para mantê-las bem escoradas, utilize tutores de madeira. Aceita sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, mas ficará mais viçosa e cheia em áreas bem iluminadas. Atenção: ela não tolera fumaça de cigarros, ar condicionado ou vento em excesso.
8. Zamioculca
É um excelente curinga para corredores e locais com baixa luminosidade natural, onde outras
plantas dificilmente sobreviveriam. Destaca-se pela beleza de suas folhas superbrilhantes, com o aspecto de cera, em tom de verde bem escuro. A espécie é tão resistente que continua linda mesmo em ambientes com ar condicionado. Mas tome muito cuidado com a quantidade de água: é preferível deixá-la passar sede do que regar em excesso.
9. Lança-de-São-Jorge
Com folhas cilíndricas, rígidas e verticais, tem um visual bem ornamental. É muito resistente e adora ambientes internos à meia-sombra, mas também vai bem quando cultivada sob sol pleno e luz difusa. Pede pouca água e suporta ambientes com ar condicionado. Pode ser trançada, ganhando um aspecto ainda mais interessante. Como as folhas são pesadas, vale escorá-las com um tutor.
10. Peperômia
Folhagem pendente muito ornamental, de aspecto delicado. Suas folhas são suculentas e em formato de coração, geralmente em tons de verde com bordas amareladas ou brancas. Ótima para o plantio em jardins verticais ou vasos suspensos. Deve ser cultivada à meia-sombra e aguenta até iluminação com luz florescente, sendo uma boa opção para escritórios.
11. Ciclanto
Seu caule é quase inexistente, já suas folhas são exuberantes: grandes, largas e com aspecto amassado. Vai superbem em ambientes internos à meia-sombra e não precisa de vasos muito fundos. A umidade é essencial para essa espécie. Uma boa dica é proteger o solo do vaso com casca de pínus, para diminuir a evaporação da água de regas.
12. Cacto
Ótima opção para quem não tem tempo ou jeito para cuidar de plantas, a espécie gosta de muitas horas de luminosidade direta e pouca água. Quanto mais sol seu cacto receber, mais robusto e bonito ele ficará. Quando plantado em vasos, ele estaciona seu crescimento ao perceber que o espaço acabou.
13. Camedórea-elegante
Esta palmeira de pequeno porte é supercharmosa e uma ótima opção para decorar ambientes internos bem iluminados, mas com luz difusa. A incidência de sol direto pode queimar suas folhas, que são longas e brilhantes. Evite cultivá-la em ambiente com muito vento ou aparelho de ar-condicionado. Folhas amareladas ou com pontas secas evidenciam a carência de umidade.
DICAS
– A quantidade de regas varia de acordo com a espécie, a época do ano e o local de cultivo. Uma boa maneira de descobrir a periodicidade ideal é afundar um pouco o dedo na terra. Se ainda estiver úmida, espere mais uns dias. Caso esteja seca, é sinal de que chegou a hora de regar. E lembre-se de que a água deve ser colocada sempre na terra, não sobre as folhas.
– Para obter um solo bem drenado e bom para o cultivo de grande parte das espécies, misture duas
partes de areia para uma parte de terra. E evite deixar a terra encharcada, porque a umidade excessiva apodrecer as raízes.
– Para proporcionar um crescimento por igual, vire o vaso de tempos em tempos. Também é importante não mudar os vasos de lugar. Se for realmente preciso, faça isso de forma lenta e gradual, para que a espécie consiga se adaptar novamente. Uma mudança repentina pode ocasionar uma queda drástica de folhas.
– Crie o hábito de passar um pano úmido nas folhas para retirar o pó e deixá-las mais bonitas. Ao descartar uma folha ou um galho seco, passe um pouco de canela em pó no local do corte. O ingrediente é um cicatrizante natural e impede a entrada de fungos e doenças.
Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim